sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Les Témoins - The Witnesse

Legendado!

O filme conta a estória de um jovem gay promíscuo que se divertia em parques, banheiros e boates até conhecer um senhor médico que se apaixona por ele. Nesta época se envolve com um policial casado e descobre ser portador de um misterioso vírus. A situação mudará completamente a vida de todos os envolvidos. Curiosamente, não é um filme triste embora choque com a crueza de algumas cenas. O engenhoso roteiro elabora situações que extraem momentos de reflexão, beleza e até sensualidade de um acontecimento aparentemente terrível. Os diálogos são ricos especialmente quando tratam dos sentimentos que envolvem a doença como a vergonha, o medo, o preconceito e a sensação de perda.



6 comentários:

  1. Fátima Coelho.Adorei. Vale muito a pena assistir esse filme. Só o amor incondicional do médico pelo garoto tratando dele com todo o cuidado e carinho mesmo depois dele te-lo traido e contraido Aids, já vale a pena. O diretor tratou de um assunto trágico e doloroso de uma forma simples e esclarecedora.

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  2. Sim, como a maioria dos filmes franceses sobre homossexualidade, e sexualidade em geral, este trata de um período difícil, o advento da aids, com mta elegância e sensibilidade. Os atores são todos bons (inclusive alguns de renome)e a história é totalmente verossímel. Vale a pena!

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  3. O garoto não trai o médico. A todo o momento do filme, o garoto diz que priva pela liberdade!

    Lindo, denso e triste! Vale a pena assistir...

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  4. Os terríveis primeiros anos da AIDS, aqui tratados sem muito chororo e pieguice. Boas atuações. Só discordei de duas coisas: usam uma ária de "As Bodas de Fígaro" que não tem nada a ver com a história, quando podiam ter usado algo de "La Traviata", por exemplo. e também achei o destino que deram ao Adrien, muito faz-de-conta.

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  5. Tenho a mais absoluta certeza de que os responsáveis por esse blog superbacana não têm a menor responsabilidade ou mesmo conhecimento disso, mas o fato é que o texto da sinopse faz uma leitura do filme absolutamente preconceituosa e conservadora - justo o que o filme não é. O personagem do menino não contrai aids por ser um "gay promíscuo que se divertia em parques, banheiros e boates" - isso é o que até hoje os conservadores gostam de dizer de soropositivos e, também, de gays em geral. O personagem contrai o virus apenas porque leva uma vida sexual ativa.
    Fiquei bobo ao voltar à sinopse após ver o filme e constatar que não havia me enganado sobre o texto.
    De resto, o filme é ótimo. Mais ainda para quem se esqueceu (ou não foi testemunha, pela idade) dos efeitos devastadores do vírus. Um filme bom para ser visto, aliás, pelo pessoal do barebacking. Mas, obviamente, não só por eles. Nota 10.

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  6. Esperava mais, não gostei muito, além do filme ser meio chatinho, é descartável rs...

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